O FUTURO É HUMANO
Você entende realmente o que traz significado à vida das pessoas que trabalham na sua empresa?
O FUTURO É HUMANO e é preciso uma nova abordagem nas empresas para ir fundo na realidade dos funcionários, criando experiências e interações significativas em todo o ambiente corporativo. Investindo na felicidade e propósitos humanos. Já há muito tempo o foco e o investimento das empresas tem se concentrado em números e planos de ação, nada de errado nisso, porém isso não deve estar desassociado de uma concepção mais profunda sobre o ser humano que trabalha em sua empresa, afinal, seja a Inteligência artificial, ou não, todas elas passam pela engenhosidade humana.
Todos nós precisamos perseguir números e resultados, em alguns casos, a todo custo, chegando a comprometer a saúde, vontade e vida pessoal: é preciso que as pessoas estejam bem para que toda a empresa funcione bem. Para que as pessoas estejam bem, elas precisam de propósito e de conexão autêntica com a empresa, ou seja, criar o sentido que cada pessoa tem ou deveria ter ao trabalhar em uma empresa. Resgatar ou estabelecer sentido de dedicar seu talento, seu tempo e sua vida ao trabalho.
Uma pessoa que trabalha consciente de seu propósito e com maturidade nas suas atitudes é decisiva para todos os processos corporativos. Sua motivação e felicidade se traduzem naturalmente em engajamento e prosperidade. O desengajamento, sozinho, é citado como a causa número 1 de 44% dos fracassos de projetos em empresas. Se você for pensar bem, é até óbvio, não é? Mas o mundo dos negócios vem ignorando essa realidade, repetindo estratégias de premiação e outros artifícios estéreis. Segundo a Gartner Group, funcionários conectados ao propósito das suas empresas são 93% mais engajados (2017). De novo, o óbvio que continua a não ser percebido, ou adotado.
Pessoas engajadas e felizes reduzem a quantidade de problemas, de falhas e de fracassos de uma empresa.
Empregados felizes e auto motivados não necessitam de treinamentos paliativos, de estímulos artificiais nem de excessivas regras de relacionamento e funcionamento. Mas para estarem verdadeiramente felizes e auto motivados, é preciso que haja uma transformação radical de percepção no cenário atual das organizações, a maioria perdida em meio ao estresse das mudanças constantes e se deixando degradar através do desengajamento dos seus empregados, cada vez mais insatisfeitos com a desatenção da empresa a elas e as suas condições.
É sobre o funcionário além do funcionário: é a pessoa, que busca seu propósito e felicidade. Ela é o centro da transformação e sentido. Transformada, cada pessoa se torna um eixo e um dínamo para o bom funcionamento e sucesso sustentável das empresas, seja em que época for, em que caos houver e para que meta estiver trabalhando. Somente assim toda a tecnologia, inovação e organização poderá alcançar o potencial que tem em uma empresa. Só assim as empresas estarão em sintonia com a necessidade básica do ser humano, de viver com sentido e bem-estar. Na vida e no trabalho. Todo o tempo que um funcionário está na empresa é experiência que ele tem nessa empresa, é experiência valiosa de vida. E precisa valer. Precisa fazer sentido.
O tempo das “máquinas” é projetado para absorver modificações e gerar resultados rápidos e imediatos. E para que serve o tempo para nós, humanos? Consegue imaginar o que significa não ter cuidado, preocupações, ansiedade, mas ser calmo, ter a mente clara e serena para lidar com o “burning” diário, o tempo todo? Talvez, é para isso que serve o tempo, para aprender isso e nenhuma outra coisa.
Em tempos de grandes mudanças, rápida globalização e a hegemonia crescente da ciência e da tecnologia, a melhor solução está em olhar para o outro lado, a fim de enxergar e entender o que realmente traz significado à vida das pessoas que trabalham na sua empresa.
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